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Colunas

Uma piscadinha nas mudanças

todaysetembro 10, 2018 11 1

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Quando Roger foi demitido, me lembro que fiquei irritado. Não pelo treinador, do qual sou um dos críticos em relação a postura frente as câmeras e torcida, mas que reconheço o bom trabalho dando educação tática ao time e recuperando peças hoje importantes como Bruno Henrique e Borja. O problema todo foi da forma que tudo foi tratado, demitindo o rapaz após uma mini pré-temporada de 20 dias, e cotar nomes como Levir Culpi e Jair Ventura como seu substituto. Porém, no fim, o nome que veio foi Felipão, e foi nesse momento que me calei, pois sempre soube que o velho sabe o que faz. Hoje, tivemos a prova de tudo isso.

Quem disse “tem que ter raiva dessa p´*rra de C*rinthians”, não disse no sentido do ódio mortal, repulsa, nojo. Felipão disse no sentido de atitude, sangue no olho, forma de dividir uma bola e entrar em campo. Quando o Palmeiras entra em campo, contra C*rinthians ou qualquer outra agremiação, não pode se dar ao luxo de dividir uma bola com a perna mole, ou de deixar de sujar seu calção ou meias brancas. Precisa ter raça, jogar com alma e coração, como se ecoa das arquibancadas. Nessas horas, a imagem de Jair da Rosa Pinto me surge a mente, com Oberdan aos seus pés. Notoriamente fadigados, porém extasiados pela conquista de um Paulista de 1950 a frente do time do Jardim Leonor. A imagem que é símbolo da raça que todo jogador que veste verde precisa ver quando entra e sai dos vestiários.

Jair da Rosa Pinto, com Oberdan Cattani aos seus pés. 68 Anos do lendário “Jogo da Lama”



O futebol moderno diz que “o jogo se ganha pelo meio”; Felipão prefere uma defesa bem postada e um meio dinâmico e seguro, só observar seu Palmeiras de 99. O futebol moderno dita que o centroavante precisa ser veloz e participativo, Felipão é adepto ao tipo de centroavante clássico que incomoda a defesa e guarda sempre o seu, vide Ronaldo pela Seleção em 2002. Ele é, muitas vezes, o inverso do que se dita como moderno, novo, bom. Existem ainda pessoas que disseram que o treinador do 7 a 1 seria um problema, em reflexo a sua última passagem pela seleção e pelo Palmeiras. Talvez até seria no time deles, mas quando a somatória é Felipão + Palmeiras, o resultado é sucesso, paternidade, resgate a história, respeito. Felipão é o típico treinador “cara do Palmeiras”, doa a quem doer.

Em um breve e necessário resumo sobre hoje, nosso time é MUITO melhor, nossa história é MUITO maior, e claro, nossa camisa é MUITO mais pesada. Tudo isso é mais do que evidente, e tão notório quanto isso, é que faltava somente uma mudança de atitude no time. Ver Luan disputando cada bola como se fosse uma marmita, Deyverson devolvendo com uma piscadela todas as provocações efetuadas no passado, e Dudu jogando como sempre deve jogar, é algo que pouquíssimos treinadores fariam. O trabalho de recuperação de atletas do Felipão é digno de aplausos, e pouquíssimas vezes visto no cenário nacional. A experiência, nesse momento, vem demonstrando ser muito mais eficiente com esses jogadores que vestem verde.

Não existe vestiário adesivado com as cores do rival, selfie no meio do jogo e embaixadinhas no meio de uma partida, que façam um time da família Scolari sair do ardor da partida, e demonstrar que, de fato, é Campeão! Que o Scolarismo continue apresentando esses resultados!

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Written by: nery

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