É hora de fazer o mesmo, mas melhor

É hora de fazer o mesmo, mas melhor

O time de Abel Ferreira está chegando em mais uma fase importante em sua curta trajetória no futebol brasileiro, o português já conquistou 7 títulos comandando o Verdão, sim, sete títulos em apensa 2 anos no futebol brasileiro.

Feito tão grande que assusta os adversários, sejam eles adversários de camisa ou de caneta nas mãos, aos poucos todos vão se dobrando a competência do treinador e reconhecendo suas qualidades, alguns seguem buscando alternativas para criticá-lo, porque aceitar um bom trabalho é para muitos, reconhecer a superioridade adversária, mal sabem eles que reconhecer um momento melhor do outro não é reconhecer a incompetência do nosso time, embora muitas vezes seja incompetência mesmo, mas Abel consegue superar as provocações, muitas vezes absurdas e desonestas, e segue firme nas suas convicções, na sua luta diária para fazer melhor, montando e remontando sua equipe, com as peças que tem e não com as que ficaram só nas promessas.

Um grande desafio que vai mostrando que Abel Ferreira não é somente um técnico de futebol, mas também um malabarista, um artista da transformação. Não. Não é invenção, é estratégia pura, para quem conhece e aprecia a arte de um enxadrista (jogador de xadrez), o português vai fazendo de seus peões verdadeiros cavaleiros, bispos e torres dentro do tabuleiro verde, peões que estavam abatidos e entregues a sorte, xingados e humilhados a cada derrota.

Hoje o time é o mais vitorioso do país, o time a ser batido, e como temos visto, todos querem vencer o Palmeiras, mesmo não valendo absolutamente nada, vencer o maior do Brasil é considerado um título para muitos. E esse tem sido o maior desafio de Abel Ferreira. Com 2 anos a frente do clube, todos já sabem como o time joga e as dificuldades vão aumentando, os adversários treinam para tentar barrar nossa maior arma, o ataque.

Jogadas laterais, inversões, lançamentos, transições, faltas, escanteios e laterais na área, pronto, acabaram as novidades. Aí começa o que Abel “deve” considerar um mundo perfeito, e acredito que prepare seus jogadores para que um dia cheguem nesse momento, o momento em que eles, utilizam da inteligência para superarem as fortes marcações, para criarem o inesperado, sair da caixinha começa a ser necessário para que o trabalho chegue ao nível que Abel deseja, é “fazer o mesmo, mas melhor”.