Belmonte é persona non grata no Palmeiras, diz Leila

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, rompeu o silêncio e se manifestou pela primeira vez nesta terça-feira(5) sobre os acontecimentos após o Choque-Rei no último domingo, quando o Palmeiras empatou em 1 a 1 com o São Paulo no Morumbi, pelo Campeonato Paulista.

A confusão se desenrolou após o clássico, quando Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, expressou sua revolta com a arbitragem. Belmonte foi flagrado proferindo ofensas ao técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, chamando-o de “português de me…”. Além disso, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, e alguns jogadores da equipe também tentaram se dirigir ao árbitro e precisaram ser contidos pela Polícia Militar.

Leila Pereira não ficou indiferente às confusões e ofensas ocorridas no Choque-Rei. A presidente do Palmeiras está considerando proibir a entrada de Carlos Belmonte no Allianz Parque, estádio do clube.

No dia seguinte ao clássico, o Palmeiras emitiu uma nota oficial em defesa de Abel Ferreira, condenando as “palavras baixas” proferidas por Carlos Belmonte. Leila Pereira acredita que o São Paulo nutre inveja pelo trabalho excepcional do treinador português no Brasil.

Sobre o episódio, “No fundo, eu acho que tudo é despeito, inveja do trabalho ímpar do Abel aqui no Brasil. Atacar gratuitamente um treinador… Se acham que o Abel está procedendo de uma forma que não seja correta com a arbitragem, a arbitragem é quem deve se pronunciar”, disse Leila.